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sábado, 1 de agosto de 2009

Um Brasil em cada canto

Designer no Caldeirão do Huck diz que sempre quis trabalhar para a massa
Avenida Cidade Jardim, em São Paulo, é conhecida por suas várias lojas de moto. Em um belo dia, não é difícil pegar o designer Marcelo Rosenbaum, 40 anos, e o filho, Ian, 2, entrando e saindo delas, sem parar. Não sai com nenhuma moto e ele nem sequer sabe andar em uma. ''Ian é louco por elas. Vou às lojas, coloco ele sentado na moto e peço para o vendedor ligar o motor. Ian faz questão do capacete (risos). Ele prefere isso a um parque de diversões, ao contrário de Bertha (sua outra filha, de 6, com a estilista Cris Miranda, 41), que adora o Playcenter'', conta atrás da mesa Tulipa, no mezanino de seu escritório, no bairro de Pinheiros, também em São Paulo, onde recebeu CONTIGO!

Para a massa brasileira
Acompanhamos Rosenbaum no ambiente em que ele e sua equipe de 12 pessoas trabalham, em meio a uma agenda atribulada. ''Se eu chego cedo em casa durante a semana, minha família estranha. Eu fico cansado, claro. E queria estar mais com meus filhos, mas eu amo o que faço e não tem preço ver meu trabalho transformando vidas'', diz o designer, um dos mais badalados da atualidade e estrela do quadro quinzenal Lar Doce Lar, no Caldeirão do Huck. ''Sempre quis trabalhar para a massa brasileira. O entrosamento foi imediato com Luciano'', explica ele, em sua quarta temporada no quadro.

Tímido nada
Rosenbaum fala olhando para baixo, parece tímido, mas sua arma é uma empatia natural. Dentro do espírito do social, até deixa escapar um plural majestático, repetindo ''a gente'' no lugar de ''eu'', ao descrever suas atividades. São 23 anos de profissão com direito a criação de móveis, cenários de desfiles, lounges, ambientação de lojas, como a 284 da Daslu, produtos variados, como estampas, pastilhas, papel de parede, decoração de restaurantes, como o Dalva e Dito, do chef Alex Atala, 41, e o Shaya, pelo qual ganhou o prêmio O Melhor da Arquitetura, da revista ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO, em 2008. Aliás, é dele o atual projeto de reforma do novo apartamento de Flávia Alessandra, 35, no Rio. ''Flávia tem um caderninho de referência lindo de desejos e gostos'', conta. Enfim, seu nome já virou grife há muito.

Alemão arcaico
''Cresci dentro de obra. Meu pai é advogado e um arquiteto frustrado (risos). Seu hobby sempre foi construir para vender'', conta Rosenbaum, que começou a trabalhar logo no primeiro ano da faculdade de arquitetura, no projeto da loja da mãe de uma namorada. Foi com outro pedido na cara dura para o designer alemão Andreas Weber, descoberto em um livro, que conseguiu um ano de estágio na Alemanha, momento em que trancou o ensino formal. ''Escrevi uma carta emotiva traduzida para um alemão completamente arcaico por meu avô. Weber achou tão bizarro, riu tanto, que pensou: 'Preciso conhecer esse ser humano''', relembra.

Espaço verdadeiro
Rosenbaum é adepto da mistura, por exemplo, de objetos regionais brasileiros, garimpados em suas viagens, com os de design de época e material reciclado. ''A gente já foi tachado de kitsch, de moderninho... Quem sabe agora eu viro 'do povo' (risos). Não é o pinguim na geladeira ou o anão na sala. O espaço tem de ser verdadeiro. Muitas pessoas talvez nunca vão gostar do meu trabalho'', diz

fonte:Contigo

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Luciano Huck é de São Paulo(3 de setembro de 1971). Trabalhou na 89 FM, antiga rádio rock de SP e de lá foi para a Jovem Pan, onde sua carreira deslanchou com o programa "Mingau" e depois com o "Torpedo da Pan",Começou sua carreira televisiva naTV Gazeta de São Paulo com o programa Circulando, que durava dez minutos e era apresentado no final da noite. Ganhou fama nacional apresentando o Programa H , um programa de variedades voltado ao público juvenil na Rede Bandeirantes de Televisão.Atualmente, apresenta o Caldeirão do Huck na Rede Globo,nas tardes de sábado.